sábado, 28 de novembro de 2009

Carta de um Comunista

Oi Pessoal,

Segue abaixo a carta de um estudante universitário americano que se convertera ao comunismo no México, explicando à sua noiva o motivo de rompimento do compromisso.

"Nós comunistas temos um alto índice de baixas. Somos dos que são alvejados, linchados, provocados, intimidados, detidos, demitidos dos empregos e, por todos outros meios, dão-nos tanto desconforto quanto possível. Muitos de nós somos mortos ou aprisionados.

Vivemos praticamente na pobreza. Devolvemos ao partido cada centavo além do absolutamente necessário para nos manter vivos. Nós comunistas não temos tempo para ir ao cinema, a concertos, nem dinheiro para lautas refeições, casas decentes e carros novos. Temos sido descritos como fanáticos. E somos fanáticos. Nossas vidas são dominadas por um grande alvo que tudo eclipsa: A LUTA PELO COMUNISMO MUNDIAL.

Nós comunistas temos uma filosofia de vida que nenhuma soma de dinheiro poderia comprar. Temos uma causa pela qual lutar, um propósito definido na vida. Subordinamos nosso pequenino eu pessoal a um grande movimento da humanidade, e se nossa vida pessoal parece dura, ou se nosso ego parece sofrer com a submissão ao partido, temos adequada recompensa no pensamento de que cada um de nós, a seu modesto modo, está contribuindo para algo novo, real e melhor para a espécie humana. Há uma coisa na qual estou empenhado com intenso zelo, e essa coisa é a causa comunista. É minha vida, meu negócio, minha religião, minha distração, minha namorada, minha esposa, minha amante, meu pão, minha comida.

Trabalho por esta causa o dia inteiro, e de noite sonho com ela. Sua posse sobre mim cresce: não diminui com o passar do tempo. Portanto, não posso dar continuidade a uma amizade, a um caso de amor, ou sequer a uma conversação, sem ligar isso a essa força que ao mesmo tempo empurra e guia a minha existência. Avalio as pessoas, os livros, as idéias e as ações segundo a forma como afetam a causa comunista e por sua atitude para com ela. Já estive na prisão por causa das minhas idéias e, se necessário, estou pronto para enfrentar o pelotão de fuzilamento."

Preciso acrescentar mais alguma coisa ? Acho que não.
Comentem a vontade.

T+,

Samuel